Prefeito de Siderópolis sanciona Lei que dá nome de imigrante italiano à rodovia
A partir de agora a Rodovia que inicia na SID 157, na Cachoeira do Bianchini, em Rio Jordão, e termina no entroncamento das ruas Adolfo Costa e Guido Mazzorana, em Linha Alexandre Da Boit, recebe o nome de Rodovia Municipal Michelangelo Viola, um dos primeiros imigrantes italianos que morava na comunidade.
A Lei 2.327 é de autoria do vereador Pipi Maravai, foi aprovada pelo Legislativo, e sancionada pelo prefeito Hélio Cesa, o Alemão. “Acreditamos que são esses momentos que ficarão guardados em nossas memórias para a vida toda. Sabemos da importância da imigração italiana para a cidade, por essa razão, nada mais justo que prestar essa singela homenagem”, comentou o prefeito.
Participaram da assinatura da Lei, um dos filhos de Michelangelo, Afonso Viola e os netos, Raul Viola e Roberto Viola, juntamente com o secretário de Finanças do município, Roberto Ribeiro.
História de Michelangelo
Michelangelo Viola foi um imigrante italiano nascido em 1884 em Monteforte D’alpone, na Província de Verona na Itália. Filho de Apolina Contini e Angelo Viola, tinha três irmãos. Ele migrou para o Brasil em 1892, juntamente com sua mãe e seus irmãos, quando tinha oito anos de idade, sendo que seu pai já havia falecido. Na chegada ao Brasil inicialmente ficaram no Estado de Minas Gerais, e lá permaneceram por três anos. Após esse período surgiu a oportunidade de migrar para o Sul de Santa Catarina em busca de uma vida melhor. Em 1895 chegaram na comunidade de Santo Antonio, onde permaneceram até 1938. Michelangelo casou-se em 1912 com Tereza Tomazi e construíram uma linda família com nove filhos.
Michelangelo e sua família viveram da terra por todos esses anos de família tradicional na comunidade e muito bem vista por todos. Sempre participaram efetivamente do cotidiano da comunidade, organizando as festas, eventos religiosos e participando de todos os assuntos de interesse comum, sempre procurando ajudar a todos dentro das suas possibilidades. Em 1938 juntamente com sua família se transferiu de Santo Antonio para a comunidade de Linha Alexandre Da Boit, ali permaneceu até o fim de sua vida quando faleceu em 1972.