Siderópolis registra primeiro foco das larvas do Mosquito da Dengue
A Secretaria de Saúde de Siderópolis registrou essa semana o primeiro caso de foco do mosquito Aedes aegypti. Foi em uma das armadilhas monitorada pela agentes endêmicas instalada na área industrial do município.
Conforme a secretária de Saúde do município, Tayná Consoni, todos os protocolos foram aplicados e o caso já está sendo monitorado. Foi feita uma vistoria num raio de 300 metros do foco, visitando empresas e casas dos moradores próximos, passando as orientações.
Conforme a agente de endemias Nádia de Menech, a empresa foi muito atenciosa e já atendeu a todos os pedidos feitos pelas agentes. “Foi realizada uma limpeza geral no pátio e ainda uma reunião com todos os funcionários que trabalham no local, com a distribuição de materiais orientativos”, informa.
Conforme Nádia, a armadilha onde foi verificado o foco foi substituída por uma nova. Já a antiga foi recolhida e incinerada, já que ainda há possibilidade de haver novos ovos e eclodirem em 180 dias. Uma nova revisão geral será realizada em 20 dias.
Já a armadilha receberá uma nova verificação na próxima semana, já que o procedimento de vistoriar as armadilhas é feito semanalmente junto as 70 armadilhas espalhadas pelo município. Ainda são feitas a cada 15 dias visitas em pontos estratégicos, como cemitérios, postos de combustíveis e borracharias.
Cuidados
A Secretaria de Saúde ainda reforça os cuidados que a população deve ter para evitar a proliferação das larvas, como a verificação de potes de água de pets e flores, piscinas, materiais que possam acumular água. “Um copo de plástico ou até uma tampinha de garrafa são suficientes para o mosquito se reproduzir”, explica Nádia.
Verificação
No processo de verificação, quando as agentes encontram larvas, elas coletam e enviam as amostras para análise na Regional de Saúde do Estado de Santa Catarina. “Sempre que encontramos algum recipiente com água, fazemos a análise para verificar se há larvas. Além disso, viramos os objetos e buscamos deixar tudo de cabeça para baixo, para evitar o acúmulo de água”, pontuou Nádia.