Escolas de Siderópolis realizam trabalhos em alusão ao Dia da Consciência Negra
As escolas da rede municipal de Siderópolis realizaram projetos que celebram o Dia da Consciência Negra, comemorado na quarta-feira, dia 20. Os trabalhos buscam valorizar a cultura afro-brasileira, refletir sobre a diversidade e combater o racismo por meio de atividades educativas e artísticas.
Sílvio Ferraro
Na Escola Deputado Sílvio Ferraro, no Centro, o projeto desenvolvido teve como objetivo principal valorizar a cultura afro-brasileira e afrodescendente, promovendo a reflexão sobre a diversidade e a história da escravidão no Brasil. A proposta incluiu atividades como interpretação teatral, rodas de capoeira e samba, oficinas de abayomi (bonecas africanas), e confecção de cartazes antirracistas.
A escola também promoveu momentos de valorização estética negra com desfiles e discussões sobre identidade e autoestima. Por meio de vivências culturais, como culinária africana e debates sobre religião de matrizes africanas. “Foi muito importante trabalhar esse tema, pois infelizmente ainda há muito racismo. Conhecer a história e agora, ser um feriado nacional, torna a sociedade mais consciente e respeitosa”, afirmou a estudante do 8º ano da Escola Sílvio Ferraro, Taina da Rosa.
Para a diretora da escola, Malú Eduarda Piacentini Maravai, abordar esse tema é fundamental para o desenvolvimento escolar. “Elaboramos um projeto específico sobre a consciência negra, permitindo que cada turma desenvolvesse atividades distintas. Todos os trabalhos foram guiados pela ideia de que a arte e a cultura são instrumentos essenciais para combater preconceitos e promover a cidadania”, destacou.
Jorge Bif
Já na Escola Jorge Bif, da Vila São Jorge, a Educação Infantil realizou o projeto “Raízes Negras do Brasil”, utilizando o livro “Bruna e a Galinha D’Angola” como ponto de partida para desconstruir preconceitos e incentivar o respeito às diferenças. A história de Bruna, uma menina negra que descobre a riqueza da herança cultural por meio das lendas contadas pela avó africana, foi trabalhada em diversas atividades.
As crianças pintaram panôs inspirados no livro, modelaram galinhas d’angola com massinha e confeccionaram uma boneca de pano representando a protagonista. A proposta incluiu também rodas de conversa sobre costumes africanos, a localização do continente africano e discussões sobre preconceito, racismo e descriminação.
Miguel Lazzarin
A Escola Miguel Lazzarin, de Rio Jordão, realizou uma releitura do livro “O Cabelo de Lelê”, como parte do projeto Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER). A obra incentiva a valorização da identidade negra e ajuda os alunos a compreenderem e respeitarem a diversidade étnico-racial por meio de discussões sobre aceitação, autoestima e respeito às diferenças.
“Esses projetos refletem o compromisso das escolas de Siderópolis com a promoção de uma educação inclusiva e transformadora, destacando a riqueza da herança africana na formação da identidade brasileira e reforçando a luta contra o racismo”, elencou o prefeito de Siderópolis, Franqui Salvaro.
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