Programa saúde na hora completa dois meses de implantação
O programa “Saúde na Hora” completou dois meses de implantação no município de Siderópolis, no último sábado, chegando a quase 1.500 atendimentos entre consultas médicas e atendimentos odontológicos.
A iniciativa oferece ao cidadão sideropolitano a possibilidade de ser atendido das 17h às 21 horas. Os agendamentos são feitos em qualquer unidade de saúde do município, presencialmente ou por telefone; e os atendimentos serão realizados na unidade de saúde Dr. Gyrão, localizada no Centro do município.
Além dos atendimentos emergências, o programa faz solicitação de exames e encaminhamentos para as especialidades, com atendimento com enfermagem, suprindo considerável parte das demandas que estavam reprimidas.
Caso da senhora Ana Maria Nogueira de Souza, de 60 anos, que tem problemas pulmonares. Segundo ela, todas as vezes que necessitou ir até o Dr. Gyrão, foi muito bem atendida. “O atendimento é maravilhoso. Tenho a intimidade de conversar o que eu preciso com meu médico, e ele me atender e indica o que eu preciso”, relata Ana Maria.
“O programa vem trazendo muitos benefícios à população e muitos resultados positivos estão surgindo, especialmente por contemplar um horário de atendimento diferenciado. Isso permite ao cidadão buscar o atendimento médico após horário de trabalho”, explica o prefeito.
Serviços
No programa são ofertados os principais serviços que contemplam a atenção primária à saúde, como consultas com o clínico geral, solicitação de exames conforme conduta, realização de exame citopatológico (preventivo), vacinação de adultos e vacinas de campanhas, e demais procedimentos básicos como curativo, administração de medicação, entre outros.
“Nosso objetivo maior é atender toda a população, dando prioridade aos trabalhadores e às pessoas que não conseguem ir durante o dia na unidade de saúde”, afirmou a secretária de Saúde Janaina Bertan Warmling.
Média de atendimento e poucas faltas
Os serviços vem oferecendo média de atendimento de 14 pacientes em caso de serviço médico e 9 no caso de atendimento odontológico. Conforme a secretaria, mesmo assim há o registro médio de uma falta todos os dias. O que prejudica o todo, já que é um lugar que poderia ser ocupado. “Quando há um agendamento e a pessoa não comparece é alguém que estava na fila e que deixou de ser atendida. A população precisa fazer a sua parte na responsabilidade de comparecer, ao menos desmarcar para que possamos atender o próximo que precisar do atendimento”, pede Janaina.